O governador Gladson Cameli determinou o afastamento imediato da equipe médica responsável pela verificação do óbito da criança e instalação de uma investigação minuciosa dos fatos.
Em nota nas redes sociais, Cameli declarou que “os pais e a população não ficarão sem resposta”.
“Aos pais e familiares, a minha solidariedade e garantia de que, havendo culpados, estes não ficarão impunes! No momento, todos os esforços do Estado são para salvar a vida da criança que está assistida pelos melhores profissionais e com todos os equipamentos necessários”, afirma o governador.
Entenda o caso
Na manhã deste sábado, 25, uma família viveu instantes de puro desespero ao descobrir que o filho recém-nascido — um bebê prematuro de apenas cinco meses de gestação — estava vivo momentos antes de ser sepultado em Rio Branco.
A chocante revelação expôs uma sucessão de falhas que quase custaram a vida de uma criança.
Segundo relato do pai, o barbeiro Marcos dos Santos Fernandes, a tragédia começou na última quinta-feira, 23, quando sua esposa, Sabrina Souza, passou a sentir fortes dores e sinais de parto prematuro.
Sem estrutura médica adequada no município de Pauini, no interior do Amazonas, o casal percorreu quilômetros em busca de socorro até a capital acreana, onde Sabrina foi internada na Maternidade Bárbara Heliodora.
O que aconteceu a seguir transformou o drama da família em uma das histórias mais angustiantes dos últimos tempos: após o parto, o bebê foi dado como morto — mas, pouco antes do sepultamento, sinais de vida foram percebidos. A descoberta deixou parentes e testemunhas em estado de choque. As circunstâncias do caso ainda estão sendo apuradas.
O Ministério Público investiga o caso.
 
				
