Mais de 2,3 mil pessoas aguardam por um transplante de fígado no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). A maioria dos pacientes na fila é formada por homens entre 50 e 64 anos, faixa etária que concentra os principais casos de doenças hepáticas graves e irreversíveis.
Para especialistas, ampliar o número de doações é fundamental para reduzir a fila de espera e devolver qualidade de vida aos pacientes. O transplante representa não apenas a chance de sobrevivência, mas também a possibilidade de retomada das atividades cotidianas e da convivência familiar.
A cirurgia é indicada para pessoas com doenças hepáticas graves, como cirrose causada por hepatite B ou C, cirrose alcoólica e câncer primário do fígado.
Desde o início de 2025, cerca de 2 mil transplantes de fígado foram realizados no país. Desse total, 64% beneficiaram pacientes do sexo masculino, de acordo com o MS.
O fígado, maior glândula do corpo humano, desempenha funções vitais como o metabolismo de glicose e proteínas, o armazenamento de vitaminas e minerais, a filtragem de toxinas e a produção de substâncias essenciais à coagulação. Graças à sua alta capacidade de regeneração, é possível doar parte do órgão ainda em vida, sem comprometer a saúde do doador.
 
				
