O caso do bebê José Pedro, que nasceu na Maternidade Bárbara Heliodora de Rio Branco, na última sexta-feira (17) e foi considerado morto pela equipe médica, porém 13 horas depois, a criança chorou, minutos antes de ser sepultado. O primeiro a falar foi o deputado Eduardo Ribeiro (PSD), vice-líder do governo.
“Muito triste o que aconteceu. Algo que serve de reflexão para todos nós, serve de reflexão para as políticas públicas e a forma que se encontra. E, assim, que Deus possa confortar aquela família e todas as pessoas que sofreram naquele momento”, disse Ribeiro.
Já o deputado Edvaldo Magalhães afirmou que a criança “chorou” para denunciar o descaso. “Eu gostaria de prestar a solidariedade à família daquele pequeno, daquele anjo, que deu a demonstração de extrema resistência. Acho inclusive ele deve inspira o movimento dos servidores públicos. Um erro profissional atestou um óbito que não existiu, foi embrulhada, colocada na pedra fria de um necrotério e depois de mais de 13 horas ali, sob a pedra fria de um necrotério, na hora de ser sepultada, chorou. Chorou para denunciar o descaso, chorou para pedir a atenção de todos nós sob o que está ocorrendo não só na maternidade, mas nos hospitais com mortes de crianças toda semana no Acre inteiro”, disse Edvaldo Magalhães.
 
Emerson Jarude afirmou ainda a resposta do governo foi criar mais um cargo com salário de R$ 30 mil. O cargo deve ser ocupado pelo secretário adjunto de Turismo e Empreendedorismo.
“Enquanto um recém-nascido é quase enterrado vivo, a resposta do Palácio é criar cargo comissionado. Quantos mais precisarão chorar para que isso mude? Porque hoje choram os recém-nascidos. Nós tivemos recentemente o caso da criança que foi queimada assim que nasceu, em Cruzeiro do Sul”, disse Jarude.
 
				
