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POLÍTICA

Sindicalistas lotam o hall de entrada da Aleac e pressionam governo e deputados no dia do servidor público

Sindicalistas lotam o hall de entrada da Aleac e pressionam governo e deputados no dia do servidor público

A Frente Unida dos Servidores Públicos, que reúne várias entidades sindicais, se reuniu hoje (28/10) no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sindpol/AC) , Rafael Diniz, disse que é preciso união neste momento.

“A gente vê sim a chance de, não tem outra palavra, arrancar algo para todos os servidores desse governo. Me desculpe os colegas que ainda insistem, mas eu falo pelos policiais civis, não vamos vender ideias ilusórias de que ainda vai passar PCCR. A gente tem que ser bem franco com os senhores: o servidor público que não atentou para o modo que esse governo leva o governo dele, só tem um caminho: é junto. É abrir mão nesse momento”, disse o sindicalista.

O ato é realizado pela falta de posicionamento da equipe governamental sobre as pautas apresentadas pela Frente, que tratam de auxílios alimentação e saúde, além da recomposição de perdas inflacionárias com revisão geral anual (RGA) de 2023 a 2025.

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Segundo Gerliano Nunes, um dos sindicalistas que integra o grupo, o governo do Estado não cumpriu o prazo de 45 dias para apresentar um estudo de impacto orçamentário-financeiro das pautas e nem sequer apresentou contrapropostas. A equipe estatal não tem nenhum interesse em estabelecer uma mesa permanente de negociação.

Para Nunes, que estuda dados econômicos, um exemplo de que o Estado dispõe de financeiro para abrir um diálogo mais efetivo, é receita advinda da cota-parte do Fundo de Participação dos Estados (FPE), sendo repassado R$ 300 milhões a mais nos dois quadrimestres de 2025, além do que foi previsto no orçamento para este exercício, conforme os números apresentados no Relatório de Gestão Fiscal (RGF), o que possibilitaria concessões às pautas sindicais.

“A equipe de governo e o próprio Governador só respiram política e ignoram a maioria dos sindicatos por acharem que estão garantidos nas eleições de 2026, beneficiando apenas um pequeno grupo de servidores ligados às fortes carreiras de estado pela concessão de verbas de acervo com impacto de R$ 1,5 milhões por mês na folha de pagamento”, finalizou Gerliano.

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